sexta-feira, julho 07, 2006

Eterno estranho

…a memória é um peso morto…
…se a vida fosse um eterno e fresco começar de novo…
…um remoinho constante, um fogo arejado de sentimentos iniciais, libertos da corrupção das coisas sedimentadas…
…gostaria de ser um eterno estranho, que perdeu algures o passado, para quem o momento inicial e cristalino em que toquei na tua alma pairasse suspenso por entre o tempo……desejava que fossemos sempre um para o outro, dois estranhos que ao se conhecerem se desconhecem infinitamente...